A dona de casa Aparecida Fausto de Oliveira participa todos os anos. Nem o calor e o tempo seco mudam os planos dela e do esposo no dia 26 de agosto. “Vou ficar até o fim”, garante.
O desfile começou às 8 horas, com deficientes físicos mostrando exemplo de superação. Depois veio o sorriso aberto de meninos e meninas com síndrome de Down.
Os dois grupos abriram caminho para escolas, instituições, fanfarras e corporações como bombeiros e Samu, vistos por público de 40 mil pessoas, segundo a prefeitura.
Campo Grande também é homenageada pelas colônias japonesa, portuguesa, italiana , paraguaia e pelo Fórum Permanente de Entidades do Movimento Negro de MS, além das forças armadas.
Ao todo, 63 grupos fazem a festa tradicional, que além de opção de lazer na cidade, faz todo mundo deixar de lado o que quer que faça as pessoas ficarem “de mal” com Campo Grande, para festejar o que a cidade tem de melhor.
Motivo de orgulho - Nascida na Capital, a estudante de jornalismo Natalia Chaves, de 18 anos, acha que o que a cidade tem de melhor é o povo, "gosto das pessoas daqui, é um povo bem diversificado", comenta.
A família Vieira Lima se orgulha da natureza encontrada e preservada em Campo Grande. "Eu me orgulho de poder ver árvores centenárias e araras no centro", comenta Ana Maria, de 39 anos, agente de saúde. Opinião compartilhada pelo esposo, o segurança patrimonial Márcio, de 33 anos.
No feriado os dois vão levar o pequeno Jonatas, de 3 anos, a um parque público. Endereço preferido pela família.
O técnico em eletrônica, Jair Luca, trocou Rondônia por Mato Grosso do Sul há quatro meses. Ele conta que escolheu a cidade morena para viver por causa da tranquilidade. Mesmo em pouco tempo, ele diz que gosta da cultura local. Como opção de lazer prefere o shopping pela comodidade e conforto.
Pela primeira vez em Campo Grande, os bailarinos de Londrina, Nayara Stanganelli e José Ivo, ambos de 17 anos, ficaram maravilhados com a capital. "Viajamos por várias cidades do País, mas gostamos daqui", garante Nayara.
José aproveita para elogiar a Casa do Artesão o Parque dos Poderes e o Parque das Nações Indígenas.
Kellen Assis, de 29 anos, se orgulha de viver em uma capital com jeito de interior, "aqui a gente sente bastante tranquilidade para sair com as crianças". Já os pequenos, Leonardo, de 7 anos e Vitor, de 8, elegem o futebol na rua como melhor diversão para os dias livres na Capital.
Paulo Fernandes e Renato LimaFoto:Minamar Junior
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