“São nove viadutos e passarelas que estamos revitalizando os desenhos feitos em 1999 e outros três viadutos que estamos executando temas que retratam temas da cultura sul-mato-grossense”, informou Ana Ruas.
O trabalho teve início no dia sete de julho e está previsto para terminar na próxima semana. O viaduto ‘Naim Dibo’, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, nas proximidades do Horto Florestal homenageia os cem anos da imigração japonesa no Brasil. “As pinturas lembram os origamis, a arte de dobrar papel e o tsuru, essa ave que estamos pintando aqui, é sagrada no Japão e representa boa sorte, felicidade e saúde”, revelou a artista plástica.
Outro viaduto, o ‘Dib Jorge Abussafi’, localizado na confluência das avenidas Mascarenhas de Moraes e Ernesto Geisel também está recebendo estampa nova. Seis operários fazem a finalização da arte que representa a cerâmica dos índios kadiuéus, famosos por terem sido guerreiros no passado. O colorido dos desenhos geométricos, característicos da etnia, chama a atenção de quem passa pelo local. “O próximo que iniciaremos as obras está localizado nas proximidades do Condomínio Dahma, que terá como tema a cerâmica Terena como tema a cereroximidades do Condom guerreiros papelnas proximidades do horto florestal homenageia os cem anos da imigração”, relatou Ana Ruas.
Os nove viadutos e passarelas que estão com o visual revitalizado estão localizados: na saída para Três Lagoas, onde estão desenhados três peixes; na avenida Afonso Pena com a rua Ceará o tema são as flores; na UFMS pássaros reforçam elementos da fauna presente no campus da instituição; nas avenidas Ernesto Geisel com a Salgado Filho o tema é a projeção do pontilhão da rua Antônio Maria Coelho.
Já na rua Antonio Maria Coelho com a Maracaju, a artista explica que preferiu definir com tinta as cores antigas do local. A sombra original dos trilhos foi pintada no pontilhão das Avenidas Euler de Azevedo com Ernesto Geisel. Na passarela do horto foi mantida pintura vermelha e na avenida Ricardo Brandão com a rua Ceará o pontilhão também recebeu projeção da sombra.
“A receptividade das pessoas que param para conversar e observar deixa evidente a apreciação por ver o local cuidado. Ao invés de se deparar com pixações, elas podem apreciar a arte. As cores trazem alegria para o dia-a-dia de quem passa pelo local e a arte ganha dimensões, saindo de um ambiente interno para o externo tocando mais pessoas”, filosofa a artista Ana Ruas.
Serviço: Para contato com a artista o endereço é o http://www.anaruas.com.br/Fonte/Autor: Neyla Godoi Mtb/SP 41.898
Foto: Élio Taveira
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