terça-feira, 26 de agosto de 2008

Clipe

Pra você que vem de longe ( Mirian Camacho e Carlos Colman)

Produções independentes agitam cultura urbana na capital

No 109º aniversário de Campo Grande algumas manifestações da cultura urbana da cidade revelam um momento de vitalidade. São produções independentes que têm em comum o uso de uma tecnologia cada mais mais barata e acessível, e que estão sendo realizadas mesmo com pouco ou quase nenhum dinheiro.

Na segunda-feira, o documentarista skatista Leonardo Coutinho, 20 anos, lançará o documentário "Identidade" no cine Olido em São Paulo, depois vem a Campo Grande para o lançamento aqui. Leonardo filma sua tribo de skatistas desde os 13 anos e usa o YouTube para publicar seus trabalhos.

Outra produção independente é capitaneada por por Marcos Mônaco, que abriu as portas de sua produtora para projetos de curtas metragens de orçamento quase zero com o projeto 'Paralelo'.

O projeto está finalizando sua primeira ficção, "Denotativo", dirigido por Marcos e com roteiro de Eduardo Machado. Os produtores pretendem continuar a filmar curtas e analisarão roteiros e projetos originais feitos localmente para suas próximas produções.

Na música, o trabalho do 'Dimitri Pellz' dá sinais de força na rede. A banda, que ganhou a etapa de março do concurso "Levis Be Original" no site da Levis, foi citada elogiosamente pela Rolling Stone, a meca das publicações do rock, e tem ganhado as bençãos de bons entendedores do cenário independente pelo país.

No Estado, a banda ainda conquistou popularidade suficiente para ser escolhida como a primeira na preferência do internautas para participar do Festival da América do Sul, que aconteceu este ano em Corumbá. "Nos surpreendeu, porque ficamos na frente de bandas que fazem um pop mais fácil, e mesmo de duplas sertanejas" diz o baixista da banda Heitor Teixeira.

Possibilidades - Nascido em Campo Grande, Leonardo Coutinho acredita que as produções culturais independentes passam por um novo momento na capital. "Acho que existe uma geração de pessoas que quer conquistar espaço. Gente que já não tem o olhar voltado para um certo regionalismo. Todo mundo está ligado em tudo, e os produtos que refletem essa cultura aos poucos vão ganhando mais espaço", diz.

Para o outro diretor inciante, Marcos Mônaco, a viabilidade dos projetos resultará de um processo de apropriação dos produtos locais pelo público. "Nesse momento eu acredito que precisamos de uma cultura de produção e de valorização da produção artística local, de envolvimento do público com as coisas que estão sendo feitas aqui, nem que seja para falar mal e tentar melhorar. Precisamos enfrentar as possibilidades que estão aí".

Bira Martins

Foto:
Bira Martins

Terminal de cargas deverá ser concluído neste ano

Orçado em R$ 40 milhões, o Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande deverá ser concluído este ano. As obras estão sendo feitas numa área de 65 hectares, localizada às margens do anel rodoviário, entre a BR 163, na saída para São Paulo, e a BR 060, na saída para Sidrolândia.

Embora a conclusão da obra e sua implantação esteja no Plano 15, como promessa da campanha deste ano do candidato à reeleição Nelson Trad Filho (PMDB), o prefeito em entrevista ao site de campanha afirmou que a expectativa é de que o terminal seja concluído ainda em 2008.

Com acesso rodoferroviário e a possibilidade de integração com a hidrovia Paraguai/Paraná, o terminal começou a ser construído em setembro de 2007. A intenção é transformar Campo Grande em um entreposto do Mercosul, facilitando o escoamento dos produtos para os mercados externos, principalmente dos países como Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia e Venezuela.

No projeto de infra-estrutura, que está em execução, consta a pavimentação de cerca de 7 quilômetros de vias; 23 quilômetros de ramal ferroviário; estacionamento para 290 vagas para veículos de grande porte e 700 metros de galerias de captação de águas pluviais; redes de distribuição de água e esgoto, energia elétrica e iluminação pública; e, áreas para captação e armazenagem.

O Terminal de Cargas de Campo Grande foi projetado para receber e armazenar produtos como fertilizantes, grãos e farelos. No mesmo local, exportadores e importadores terão à disposição o Centro Logístico Industrial Aduaneiro com postos da Receita Federal, Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a rede bancária.

Paulo Fernandes

Foto:
Divulgação

População prestigia desfile cívico em Campo Grande












Milhares de pessoas comparecem à rua 14 de Julho, no Centro, para assistir ao desfile cívico em comemoração aos 109 anos de Campo Grande. A abertura do evento foi feita pelo governador André Puccinelli (PMDB), que invocou a legislação eleitoral ao substituir o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no ato. Mas, Nelsinho está presente. Expectativa é de que o desfile termine somente entre 12h e 12h30.

Segundo a Prefeitura, participam do desfile 63 entidades, entre associações, fundações, clubes, escolas, bandas e fanfarras. O evento foi promovido pelas fundações municipais de Cultura (Fundac) e Esporte (Funesp) e teve apoio do CMO (Comando Militar do Oeste).

A banda municipal “Maestro Ulisses Conceição” abriu o desfile, precedida do carro da Defesa Civil. Durante o desfile, Campo Grande está sendo homenageado pelas colônias japonesa, portuguesa, italiana, paraguaia e pelo Fórum Permanente de Entidades do Movimento Negro de Mato Grosso do Sul.

Ato político

O desfile cívico este ano foi marcado por desencontros eleitorais. O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) convidou para o ato, além das autoridades políticas e militares, os demais quatro candidatos a prefeito de Campo Grande. Apenas Pedro Teruel (PT) compareceu.

Os outros três – Suél Ferranti (PSTU), Henrique Martini (PSol) e Iara Costa (PMN) - não subiram ao palanque. Iara chegou a comparecer, mas está no solo, em campanha eleitoral.

Comparece ao desfile também o comandante militar do Oeste (CMO), general-de-exército Rui Alves Catão.

Pelo menos 200 policiais militares fazem a segurança do desfile. O desfile transcorre tranqüilo, já que até às 10h30, não havia registro de ocorrência policial.

Alcindo Rocha e Jorge Franco

Foto:
Alessandra Carvalho

Em dia de desfile, público fala com orgulho da cidade

Dia de feriado em Campo Grande, milhares de pessoas na 14 de Julho para acompanhar o desfile cívico em homenagem aos 109 anos da Capital. Ao lado do esposo e do filho de 7 anos, a secretária Silvia Moreira assiste pela primeira vez a festa, depois de adulta. “Vinha quando criança. Hoje vou relembrar como era”, comenta.

A dona de casa Aparecida Fausto de Oliveira participa todos os anos. Nem o calor e o tempo seco mudam os planos dela e do esposo no dia 26 de agosto. “Vou ficar até o fim”, garante.

O desfile começou às 8 horas, com deficientes físicos mostrando exemplo de superação. Depois veio o sorriso aberto de meninos e meninas com síndrome de Down.

Os dois grupos abriram caminho para escolas, instituições, fanfarras e corporações como bombeiros e Samu, vistos por público de 40 mil pessoas, segundo a prefeitura.

Campo Grande também é homenageada pelas colônias japonesa, portuguesa, italiana , paraguaia e pelo Fórum Permanente de Entidades do Movimento Negro de MS, além das forças armadas.

Ao todo, 63 grupos fazem a festa tradicional, que além de opção de lazer na cidade, faz todo mundo deixar de lado o que quer que faça as pessoas ficarem “de mal” com Campo Grande, para festejar o que a cidade tem de melhor.

Motivo de orgulho - Nascida na Capital, a estudante de jornalismo Natalia Chaves, de 18 anos, acha que o que a cidade tem de melhor é o povo, "gosto das pessoas daqui, é um povo bem diversificado", comenta.

A família Vieira Lima se orgulha da natureza encontrada e preservada em Campo Grande. "Eu me orgulho de poder ver árvores centenárias e araras no centro", comenta Ana Maria, de 39 anos, agente de saúde. Opinião compartilhada pelo esposo, o segurança patrimonial Márcio, de 33 anos.

No feriado os dois vão levar o pequeno Jonatas, de 3 anos, a um parque público. Endereço preferido pela família.

O técnico em eletrônica, Jair Luca, trocou Rondônia por Mato Grosso do Sul há quatro meses. Ele conta que escolheu a cidade morena para viver por causa da tranquilidade. Mesmo em pouco tempo, ele diz que gosta da cultura local. Como opção de lazer prefere o shopping pela comodidade e conforto.

Pela primeira vez em Campo Grande, os bailarinos de Londrina, Nayara Stanganelli e José Ivo, ambos de 17 anos, ficaram maravilhados com a capital. "Viajamos por várias cidades do País, mas gostamos daqui", garante Nayara.

José aproveita para elogiar a Casa do Artesão o Parque dos Poderes e o Parque das Nações Indígenas.

Kellen Assis, de 29 anos, se orgulha de viver em uma capital com jeito de interior, "aqui a gente sente bastante tranquilidade para sair com as crianças". Já os pequenos, Leonardo, de 7 anos e Vitor, de 8, elegem o futebol na rua como melhor diversão para os dias livres na Capital.

Paulo Fernandes e Renato Lima
Foto:
Minamar Junior

Após quase 6 anos, Hipódromo da Capital é reaberto

Com a realização do Grande Prêmio Cidade de Campo Grande, o Hipódromo Aguiar Pereira de Souza está sendo inaugurado nesta tarde de terça-feira (dia 26), pelo Jockey Clube de Campo Grande, sob a presidência de Rogelho Massud.

Seis páreos, reunindo um total de 34 animais de várias regiões do país, marcam a tarde do turfe em Campo Grande. Desativado há quase seis anos, o Hipódromo Aguiar Pereira de Souza passou por ampla reforma em suas dependências e ganhou novo desing na pista.

O primeiro páreo terá largada às 14 horas na distância de mil metros, a exemplo do segundo, do terceiro e do quarto páreos.

No quinto páreo a disputa será na distância de 1.400 metros. Já o Grande Prêmio Cidade de Campo Grande fecha a programação do turfe, sendo disputado por volta das 16 horas e mantendo a tradição da prova, corrida na distância de dois mil metros.


O Grande Prêmio Cidade de Campo Grande será disputado por cinco animais: Use Não Abuse, Blitze Krek, Richelen Place, Public Image e Dalimeira, montados respectivamente pelos jóqueis N. Oliveira, C. Pereira, E. Nogueira, D. Conceição e M. Goes. A dotação do páreo será de R$ 2 mil.

Com a casa de pulê em pleno funcionamento, a diretoria do Jockey Clube espera reativar a paixão pelo esporte entre os campo-grandenses e segundo Rogelho Massud, após esta reinauguração, o Hipódromo passa a sediar reuniões quinzenalmente.

Jorge Franco
Foto:
Alessandra Carvalho

Jovens arquitetos querem Capital com alma de interior

O sonho da nova geração de arquitetos e urbanistas é de que Campo Grande mantenha pelos próximos anos a qualidade de vida de cidade do interior, sem problema de alagamentos, com menor quantidade de veículos nas ruas, ciclovias, coleta seletiva de lixo, calçadas adaptadas para deficientes e o centro da cidade voltado para atividades culturais.

Para a campo-grandense Victoria Delvizo, de 25 anos, Campo Grande está em um momento crucial. O próximo prefeito deve decidir se a Capital irá crescer de forma equilibrada, mantendo a qualidade de vida de cidade do interior, ou se irá optar por um crescimento desenfreado.

“Campo Grande corre muito o perigo de se tornar um grande centro caótico e problemático como São Paulo, mas pode decidir manter o espírito de cidade do interior. É o momento de pensar no futuro”, diz a profissional formada pela UFMS e com mestrado pela UFRJ em arquitetura.

Segundo ela, a Capital está se tornando a “cidade dos carros”. Durante os dois anos de mestrado, Victoria fez um trabalho sobre a principal avenida de Campo Grande e chegou a conclusão que o pedestre está sendo preterido na Afonso Pena.

“Os carros estão ocupando todo o espaço, inclusive os canteiros centrais. A solução não é parar de fazer rua, é conciliar a construção delas com a de calçadas, canteiros centrais, ciclovias e o incentivo para o uso mais intenso do transporte coletivo”, afirma.

Ao contrário do que ocorre em outras capitais, em Campo Grande quem usa o transporte coletivo é porque não tem ou está impossibilidade de usar outro veículo. “O transporte coletivo deveria ser uma alternativa para todos”, afirma. “É uma questão de cultura. A cultura hoje em Campo Grande é de andar de carro próprio”, acrescenta.

Para os arquitetos Charis Guernieri e José Fernando Peralta, ambos de 26 anos, além do problema cultural, as pessoas deixam de usar o transporte público coletivo pela falta de qualidade. O transporte coletivo é lento, os ônibus vivem lotados e a passagem custa R$ 2,30. “Às vezes, andar de carro sai mais barato”, diz Charis.

A arquiteta natural de Curitiba (PR) imagina uma Campo Grande que valoriza a própria imagem, a cultura e que tenha coleta seletiva de lixo e pontos turísticos. “Tentaram implantar coleta seletiva, com aquelas sacolas plásticas laranjadas. Mas a Prefeitura não tem quem recolha. Isto é uma coisa que todas as grandes cidades do mundo estão fazendo. Aqui deveria ter também”, afirmou.

Para campo-grandense José Fernando também falta valorização do patrimônio histórico. “Campo Grande é uma cidade que recebe muita gente de fora. Então, quem chega, não tem explicita a história da cidade. É preciso dar mais valor nas coisas que a cidade construiu nestes 109 anos”, afirma.

Outra preocupação comum a Charis e José Fernando é com relação ao centro da cidade, que no período noturno fica entregue a marginais e a prostitutas. “Se fala muito em crescimento, mas o centro é um lixo. È preciso tentar dar uma humanizada nessa parte da cidade”, diz o arquiteto.

Charis diz que a solução está em transformar o centro da cidade em uma área cultural, revitalizando prédios antigos e melhorando a iluminação do lugar. A idéia é transformar a região central em um lugar agradável para ir, seja durante o dia, seja à noite.

Crescimento – Campo Grande passa por um momento econômico ímpar, com a vinda de grandes empreendimentos como três shoppings, que estão em construção, e o hipermercado Wal-Mart, inaugurado neste mês.

Os novos empreendimentos são: o Pátio Central Shopping, que está sendo construído na Rua Cândido Mariano. o Iguatemi Arvoredo, no Alphaville, na saída para Cuiabá e o Norte Sul, na Avenida Ernesto Geisel.

Para os três arquitetos entrevistados pelo Campo Grande News é um momento de crescimento acelerado da cidade. A arquiteta Victoria Delvizo ficou dois anos fora da cidade (2006 e 2007) e se assustou com o desenvolvimento quando voltou. “Os lugares estão mais lotados, a cidade cresceu muito, de forma assustadora”, afirma.

Campo Grande ainda vive um problema histórico e difícil de ser administrado: a grande quantidade de vazios urbanos, que é explicado, ao menos em parte, pela especulação imobiliária. As pessoas compram terrenos sem a intenção de construir, apenas esperando a valorização do local, o que acontece geralmente com a implantação do asfalto, para revender o imóvel.

“É um problema. Faz com que a cidade se espalhe e toda a rede (água, luz, e serviços como coleta de lixo) passe a ter que ter um alcance maior. Isso gera custos”, diz a arquiteta Victoria. “Só o fato de a pessoa ficar esperando já prejudica a valorização do local”

Paulo Fernandes

Às vésperas do aniversário, relógio volta ao centro

O relógio do cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Calógeras, no centro de Campo Grande, voltou a funcionar às 16 horas desta segunda-feira, véspera do aniversário de 109 anos de Campo Grande.

A réplica que relembra o famoso, saudoso e original relógio que ficava no canteiro da na Rua 14 de Julho com Avenida Afonso Pena, foi inaugurada no dia 16 de junho de 2000, em homenagem ao centenário de Campo Grande.

Desde então o relógio já passou por várias reformas, revitalização e ficou por diversas vezes parado. Motivo que levou muitos moradores da capital a não usá-lo como referência de tempo.

Em frente ao relógio a estudante Priscila Neres, de 17 anos, pára, abre a bolsa e pega o celular para saber que horas são. O que poderia ser resolvido mais rapidamente com uma olhadela para cima.

Já o corretor de imóvel Alceu Cunha, no mesmo local recorre ao relógio de pulso, “Eu nem sabia que o relógio tinha voltado. Pensava que era uma construção decorativa”, comenta.

A reforma do relógio não trouxe custo para a Prefeitura, foi feita através de uma parceria com a empresa de tintas Ibratim e a artista plástica Ana Ruas. Já o custo da manutenção está estimado em R$ 3 mil/ano, conforme o chefe da divisão de administração da Fundação Muncipal de Cultura, Sérgio Rabello de Almeida.

Seja como ponto turístico ou instrumento de consulta, os velhos ponteiros desse baluarte da história de Campo Grande voltou a rodar e a testemunhas as horas e minutos do desenvolvimento da capital morena.

Fonte: Campo Grande News

Crescimento vertical dá ar de metrópole a Campo Grande

É com uma imagem panorâmica do centro de Campo Grande ao fundo, que o bancário Elbio Rocha Gasoso, de 32 anos, começa seus dias. "Uma das primeiras coisas que faço é abrir a janela quando acordo", revela o morador do último andar do prédio localizado no cruzamento das ruas Dom Aquino com a 13 de Junho.
Elbio mora sozinho, mas diz que sempre tem a companhia do por-do-sol quando volta para casa. Há seis meses morando no apartamento, ele integra uma nova parcela de campo-grandenses que acompanha o desenvolvimento da cidade lá de cima.
Nos últimos anos, Campo Grande experimentou um forte crescimento no setor habitacional, desde unidades de baixa renda, até luxuosos condomínios. Neste cenário se destacam os prédios. Em 2004 eram 634 e em julho deste ano já eram 930, salto superior a 46% em quatro anos, segundo dados da Semur (Secretaria Municipal de Controle Urbanístico).
As torres dão à Campo Grande um ar de metrópole, condição que a cidade pretende atingir em poucos anos. A olho nu é possível notar o crescimento vertical da cidade, desde em bairros da periferia, mas principalmente em regiões nobres, como a área central e entorno, como no Chácara Cachoeira e imediações da avenida Via Parque.
No setor residencial em geral (somando obras verticais e horizontais) são 490,5 mil metros quadrados em edificações autorizadas até julho, já próximo do total do ano passado, de 496 mil. Além do próprio aquecimento econômico da cidade e melhora no poder aquisitivo da população, o secretário de Controle Urbanístico, Paulo Nahas, atribui este crescimento à Lei de Uso de Solos do município. “Temos uma Lei muito clara e atualizada”, diz.
A última revisão foi feita em 2005 e a Semur recebe constantemente observações e sugestões dos CMDU (Conselhos Municipais de Desenvolvimento Urbano) para adequação às mudanças da cidade. O secretário destaca que muitas incorporadoras de grande calibre já compraram áreas e estão investindo na Capital. Há projeções de que estas empresas invistam R$ 1 bilhão em novas unidades nos próximos anos. São grupos como a MRV, Klabin Segall, Abyara e o grupo Rossi, além da Engepar e a Vanguard, esta última do grupo Plaenge.
As unidades são para os diversos padrões: desde classes D e C até a chamada “A ”, que é de alto luxo. Ele destaca, porém, que o crescimento da cidade é mais amplo que o setor residencial. No comercial, por exemplo, os alvarás expedidos em 2006 abrangiam 84,3 mil metros quadrados, passando a 156 mil em 2007 e neste ano, somente até julho, já são 193,3 mil metros quadrados, 24% a mais que em todo o ano passado.

Fonte:Campo Grande News

domingo, 24 de agosto de 2008

Pátio Central Shopping

O Pátio Central Shopping, é o mais novo empreendimento que vai trazer glamour para o comércio do centro de Campo Grande, trazendo comodidade, variedade e segurança.

O Pátio Central vem estabelecer uma forte tendência de consumo global, que combina a diversidade e praticidade do centro da cidade com o conforto de um shopping. É mais prazer para quem compra com muito mais oportunidades para quem vende.

Características do Pátio Central Shopping:
  • Localizado no pólo de consumo da capital de Mato Grosso do Sul, com grande circulação de pessoas em seu entorno.
  • Posicionamento estratégico, a região é servida por todas as linhas de ônibus.
  • Facilidade de acesso, próximo as principais avenidas da cidade.
  • Tráfego de milhares de veículos / dia nas vias de acesso ao shopping.
  • Loja âncora + 55 lojas satélites.
  • Praça de alimentação.
  • 170 vagas de estacionamento coberto.
  • 13.500 m² de área construída.
  • 5.300 m² de área de lojas.
  • 2.200 m² de área para escritórios.


Entrada Marechal Rondon Cândido Mariano













Entrada Dom Aquino












Vista superior hall de entrada














Vista praça de alimentação















Planta Comercial - Piso 1











Planta Comercial - Piso 2










Imagens meramente ilustrativas sujeitas a alteração.
www.patiocentralshopping.com.br

sábado, 23 de agosto de 2008

Capital festeja 109 anos com balões, pipoca e show grátis


O fim de semana será agitado na cidade, em razão das comemorações pelos 109 anos de emancipação política e administrativa de Campo Grande, que transcorre dia 26. Revoada de balões, exibição de filmes com distribuição gratuita de pipocas, competições esportivas nas modalidades de tênis, vôlei e futebol society, shows musicais, apresentações de ballet e o tradicional desfile cívico são as principais atrações de hoje até terça-feira.

A revoada de balões, promovida pela Funesp (Fundação Municipal de Esporte), foi iniciada ontem e prossegue hoje e amanhã, a partir das 15h30 no Parque das Nações Indígenas e nos parques Jacques da Luz (Moreninhas) e Ayrton Senna (Aero Rancho).

Também neste sábado, tem início a disputa do Campeonato Metropolitano de Vôlei, disputado nas categorias mirim, infanto-juvenil e juvenil, nos naipes masculino e feminino, no ginásio de esportes do Colégio Dom Bosco, com a participação de 27 equipes. Desta forma, a Federação de Vôlei mantém a tradição da disputa da competição dentro da programação de aniversário da Capital.

Ainda na área esportiva, comemorando o aniversário de Campo Grande, acontece nesta tarde e amanhã pela manhã, a seqüência da Copa Inter-Bairros de Futebol Society na praça esportiva do Elias Gadia, no bairro Taveirópolis. A competição é a maior da modalidade esportiva, reunindo equipes das sete regiões da cidade, nos naipes masculino e feminino.

Também comemorando o aniversário da cidade, este sábado marca mais uma rodada do Campo Grande Open de Tênis nas quadras de saibro da Academia Winner Tênis, com disputas entre 1ª e 5ª classes, nos naipes masculino e feminino.

Filmes e pipoca

No Parque Ayrton Senna, neste sábado, a partir das 18h30, a Funesp realiza a edição especial do Cinepark, projeto desenvolvido em parceria com a Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e Fundação Estadual de Cultura. Com distribuição gratuita de pipocas, será prestada uma homenagem a atriz Dercy Gonçalves, que faleceu este ano, com a exibição do filme “Se Meu Dólar Falasse”.

Trata-se de uma comédia leve e atual, onde Dercy interpreta uma nova rica, que sonha dia e noite em pertencer a alta sociedade, e se envolve ingenuamente com uma quadrilha de traficantes de drogas, passando por hilariantes complicações. No elenco ainda figuram nomes como Dedé Santana e Grande Otelo, que formam o núcleo mais engraçado e crítico da estória. Ainda no Cinepark serão exibidos filmes infantis.

Animação nos bairros

Logo mais às 13h30, a Fundac leva para a Escola Municipal Professora Marina Couto Fortes, no bairro Guanandi, a edição especial do projeto Lazer é a Gente que Faz, com apresentação dos palhaços Milito e Mexerico, além do show do grupo de pagode Sambaê.

Às 19 horas, a animação acontece no cruzamento das ruas Arapoti com Áurea Barbosa, no conjunto habitacional Aero Rancho, com a caravana do Projeto Show na Cidade, programando as apresentações dos grupos de pagode e de axé music, Kytafeito e Fascínio.

Avenida, Ciclismo e Esplanada

Os festejos terão seqüência neste domingo (dia 23), com a edição especial do Domingo na Avenida, com o fechamento da pista da avenida Afonso Pena, em frente ao Parque das Nações Indígenas, para a série de atividades recreativas, esportivas e de lazer. Novamente, a Prefeitura reúne seus parceiros para uma manhã de muito lazer, tendo como atração especial a última revoada dos balões e a fazendinha de pequenos animais.

No período das 8 às 12 horas, na avenida Interlagos, no Complexo Bandeira, acontece a dispua da II Copa Campo Grande de Ciclismo, reunindo bikers de todas as idades.

No início da noite, às 19 horas, na Feira Central, na Esplanada da Ferrovia, a Fundac promove a edição especial do Domingo Cultural, com apresentações dos grupos O Espetáculo de Cantiga e Toca Trio.

Dança Campo Grande

Iniciado na última quinta-feira (dia 21), o projeto Dança Campo Grande, que reúne companhias, academias e grupos de dança no Teatro Glauce Rocha, é a principal atração desta segunda-feira (dia 25).

Numa promoção da Fundac, o projeto reúne dançarinos, coreógrafos e cenógrafos em um evento que chama a atenção do campo-grandense pela beleza dos espetáculos de escolas de dança locais e do Ballet de Londrina, convidado especial.

Nesta segunda-feira, será apresentado o espetáculo “Decalque”, com o Ballet de Londrina-PR, com entrada franca, a partir das 20 horas.

Alvorada, desfile e shows

A programação na terça-feira (dia 6), começa cedo, às 6 horas, com a Alvorada Festiva na Casa da Ferrovia, na Esplanada dos Ferroviários, esquina com avenida Mato Grosso. Às 7 horas, será dada a largada na tradicional Corrida do Facho, na Rua 14 de Julho, esquina com a avenida Afonso Pena.

Às 8 horas, começa o Desfile Cívico-Militar na rua 14 de Julho, entre as ruas Maracaju e 15 de novembro, com a participação de 71 entidades e aproximadamente 8 mil pessoas.

No período das 10 às 12 horas, na Escola de Ballet Gisele Dória, acontece a oficina de Dança Contemporânea, com o professor Leonardo Ramos, diretor e coreógrafo do Ballet de Londrina.

Araketo e muito mais

Já às 17 horas, na avenida Fernando Corrêa da Costa, entre a rua 14 de Julho e a avenida Calógeras, acontece o Show da Cidade, tendo como principal atração o grupo baiano Araketo.

Na programação ainda figuram apresentações do grupo Tradição, Marco Aurélio e Paulo Sérgio, Filhos do Livre, Alex e Alessandro, Fafinho, Hugo Pena e Gabriel, Roberto Menezes, Vítor e Vinícius, Maria Cecília e Rodolfo e Alexandre Peixes.

A comemoração dos 109 anos de Campo Grande prosseguirá até domingo, com a abertura dos Jogos Abertos no dia 29. A competição é a mais antiga da cidade, completando nesta temporada 30 anos e reunindo atletas de todas as faixas etárias em diversas modalidades.

Foto: Bruno Arce
Jorge Franco

Inauguração de loja favorece movimento da concorrência

A inauguração do supermercado Wal-Mart em Campo Grande, na quinta-feira, foi a demonstração de quanto o consumidor campo-grandense está disposto a gastar. No dia da abertura, por exemplo, até a concorrência registrou números surpreendentes de faturamento.

O Extra, por exemplo, vendeu 73% mais que em dias comuns, só recebendo os consumidores que não conseguiram entrar no Wal-Mart,ou que já encontraram as prateleiras vazias quando entraram.

Na noite de ontem, o estoque da rede norte-americana estava visivelmente desfalcado. Sem televisores, ferramentas, computadores e com filas quilométricas nos caixas. A cena era de carrinhos lotados, um deles com 20 computadores. "Vou montar uma lan house", disse um cliente, sem se identificar.

Tanto consumo é a demonstração do quanto o setor está em franco crescimento em Campo Grande. A previsão da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) é de que o ano feche em 8% de avanço em relação a 2007. Somente no mês de junho, o setor supermercadista cresceu 10,43%.

A rede Pão de Açucar, uma das maiores do País, assumiu que irá investir na capital, após estudo que comprovou o mercado próspero na região, mas não confirmou detalhes, como área comprada ou quantia investida. Por enquanto, o grupo anuncia apenas uma reforma no Extra, que também é controlado pelo Pão de Açucar.

Para o presidente da Amas (Associação de Supermercados de Mato Grosso do Sul), Adeilton do Padro, o “boon” no Estado resulta de projeções para o futuro, porque o mercado sul-mato-grossense ainda não tem como escoar todos os investimentos de forma imediata. “Acreditam que o consumo vai crescer, porque, por enquanto, a oferta é maior que a demanda”, resume.

Ainda assim, a previsão da Amas é de que o setor supermercadista evolua em 6% até o fim do ano, descontando as perdas operacionais e, em especial, a alta dos alimentos que afugentou alguns clientes no início do ano.

Distante de projeções e números, o consumidor é quem está ganhando, ao menos em um primeiro momento, com a concorrência entre as diversas lojas. Prova disso foi o movimento em cascata angariado pelas lojas que próximas ao Wal Mart.

Rodrigo Costa, um dos diretores do Comper, confirmou o movimento atípico de clientes. Ele explicou que a quinta-feira já atrai fluxo maior de compradores por conta de uma promoção fixa semanal, de hortifrutigranjeiros, mas no dia 21 a presença de pessoas na loja foi maior.

As promoções, acredita, não foram o único chamariz, mas o atendimento. “Em geral, os preços não ficaram diferentes de outras empresas”. Na avaliação de Costa, a situação é temporária, mas existe uma tendência de aumento de consumo.

Foto:Minamar Junior
Sandra Luz

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Parceria público-privada leva arte aos viadutos da Capital

Os viadutos e passarelas de Campo Grande estão passando por revitalização, sendo que alguns estão ganhando cara nova. Uma parceria entre a artista plástica Ana Ruas e a empresa de tintas Ibratim que participa do Propam (Programa de Parceria Municipal) está transformando essas estruturas de concreto em obras de arte a céu aberto. De acordo com a artista plástica, 200 latas de tinta estão sendo utilizadas para revitalizar mais de 17 mil m² de doze viadutos e passarelas.

“São nove viadutos e passarelas que estamos revitalizando os desenhos feitos em 1999 e outros três viadutos que estamos executando temas que retratam temas da cultura sul-mato-grossense”, informou Ana Ruas.

O trabalho teve início no dia sete de julho e está previsto para terminar na próxima semana. O viaduto ‘Naim Dibo’, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, nas proximidades do Horto Florestal homenageia os cem anos da imigração japonesa no Brasil. “As pinturas lembram os origamis, a arte de dobrar papel e o tsuru, essa ave que estamos pintando aqui, é sagrada no Japão e representa boa sorte, felicidade e saúde”, revelou a artista plástica.

Outro viaduto, o ‘Dib Jorge Abussafi’, localizado na confluência das avenidas Mascarenhas de Moraes e Ernesto Geisel também está recebendo estampa nova. Seis operários fazem a finalização da arte que representa a cerâmica dos índios kadiuéus, famosos por terem sido guerreiros no passado. O colorido dos desenhos geométricos, característicos da etnia, chama a atenção de quem passa pelo local. “O próximo que iniciaremos as obras está localizado nas proximidades do Condomínio Dahma, que terá como tema a cerâmica Terena como tema a cereroximidades do Condom guerreiros papelnas proximidades do horto florestal homenageia os cem anos da imigração”, relatou Ana Ruas.

Os nove viadutos e passarelas que estão com o visual revitalizado estão localizados: na saída para Três Lagoas, onde estão desenhados três peixes; na avenida Afonso Pena com a rua Ceará o tema são as flores; na UFMS pássaros reforçam elementos da fauna presente no campus da instituição; nas avenidas Ernesto Geisel com a Salgado Filho o tema é a projeção do pontilhão da rua Antônio Maria Coelho.

Já na rua Antonio Maria Coelho com a Maracaju, a artista explica que preferiu definir com tinta as cores antigas do local. A sombra original dos trilhos foi pintada no pontilhão das Avenidas Euler de Azevedo com Ernesto Geisel. Na passarela do horto foi mantida pintura vermelha e na avenida Ricardo Brandão com a rua Ceará o pontilhão também recebeu projeção da sombra.

“A receptividade das pessoas que param para conversar e observar deixa evidente a apreciação por ver o local cuidado. Ao invés de se deparar com pixações, elas podem apreciar a arte. As cores trazem alegria para o dia-a-dia de quem passa pelo local e a arte ganha dimensões, saindo de um ambiente interno para o externo tocando mais pessoas”, filosofa a artista Ana Ruas.

Serviço: Para contato com a artista o endereço é o http://www.anaruas.com.br/
Fonte/Autor: Neyla Godoi Mtb/SP 41.898


Foto: Élio Taveira

Revoada de Balões colore os céus de Campo Grande

A partir do dia 22 até o 24 de agosto, 10 balões estarão colorindo os céus de Campo Grandeno evento de balonismo que acontece pela primeira vez na capital. A Revoada de Balões faz parte das comemorações dos 109 de anos de Campo Grande e poderá ser apreciada em quatro locais públicos: no Parque das Nações Indígenas, Parque Ayrton Senna, Parque Jacques da Luz (Moreninhas) e Praça Belmar Fidalgo. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Campo Grande, com organização da Aracê Eventos, patrocínio do HSBC e apoio oficial da Copagaz.
A Revoada de Balões terá shows diurnos, a partir das 15 horas nos três principais parques da cidade. Já as apresentações noturnas acontecem no período das 19 horas às 20 horas, na sexta-feira, dia 22, na Praça Belmar Fidalgo e no sábado, dia 23, no Parque das Nações Indígenas. De acordo com os organizadores, o público poderá ver os balões de perto e dependendo das condições de vento, será possível até subir alguns metros a bordo do balão, com ele preso a cordas.

De acordo com a programação do evento, sete balões vão realizar vôos sobre a área sul da cidade, dependendo dos ventos. O local de decolagem será selecionado antes do vôo. Participam desse evento em Campo Grande os pilotos Jairo Fogaça, Wagner Pascoalino, Luis Eduardo Consiglio, Jorge Tzitzis, Carlos Eduardo de Palma, Antonio Carlos Giusti, Nicholas Barrini Paulo, Ricardo de Almeida, Paulo de Toledo, Davi Ianbelli e Gabriela Slavec.

O Balonismo
– O Balonismo é um esporte que reflete a vontade do ser humano de conquistar o céu e que ganhou força com as competições. Atualmente, existem campeonatos de balonismo por todo o mundo. No Brasil, em 1987 foi fundada a Associação Brasileira de Balonismo (ABB), entidade máxima do esporte no Brasil. Toda a evolução das técnicas de vôo fez com que a utilização do balão ficasse segura e, quem quer se aventurar tem toda a certeza de que vai apenas aproveitar o passeio, sem nenhum risco.

A história do Balonismo data de 1709 com o experimento de Bartholomeu Lourenço de Gusmão, em Lisboa, que tornou-se o Pai da Aerostação. Em 3 de outubro de 1709, o teste foi realizado ao ar livre. O balão saiu pelo pátio da Casa da Índia, pousou no terreiro do Paço Real e provou que Bartholomeu estava correto em suas afirmações: confeccionara um balão de ar quente e conseguira fazê-lo subir aos ares.

Em 1783, os inventores e irmãos Etiene e Joseph Montgolfier, construíram o primeiro balão tripulado. Segundo consta, quando os irmãos brincavam com um saco de papel aberto invertido sobre o fogo, eles repararam que o saco flutuava. Com isso, descobriram que poderiam finalmente realizar o grande sonho da humanidade, o de voar. Passaram então a fazer diversos experimentos com diversos materiais até construírem um balão prático.

No dia 5 de junho de 1783, exibiram publicamente um balão que possuía 32 metros de circunferência e era feito de linho que foi enchido com fumaça de uma fogueira de palha seca, elevou-se do chão cerca de 300 m, durante cerca de 10 minutos voando uma distância de aproximadamente 3 quilômetros. Desde então, o balonismo se mantém no país, onde muitos dos grandes feitos e descobertas ocorreram nas décadas e séculos seguintes.

Foto: Fábio Geribello

Campo Grande >> Cidade Morena

Possui uma boa estrutura, ampla rede hoteleira, bons restaurantes com variadas comidas típicas. É um pólo de desenvolvimento econômico. Nela encontra-se uma das maiores comunidades de imigrantes japoneses. Segundo ufólogos, é ponto de aparição de OVINIS. Destaca-se no cultivo de milho, arroz, algodão e café, e principalmente na criação de gado. a maior parte da mão-de-obra é ativa do município é abisolvida pelo setor terciário Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte. Campo Grande foi fundada há mais de 100 anos por colonizadores mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. É a cidade mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Nos anos 1960, 70 e 80 apresentou um grande crescimento populacional, acima da média nacional. Hoje, a cidade tem característica e tamanho dignos de uma metrópole, com uma população de mais de 720 mil habitantes chegando a 800 mil,sendo considerada uma das cidades mais desenvolvidas da região Centro-Oeste e do Brasil e a 23ª maior cidade do País. Cidade planejada em meio a uma vasta área verde, que, além de suas ruas e avenidas arborizadas, possui em seu perímetro urbano um grande parque ecológico (Parque dos Poderes), onde estão inseridos os poderes administrativos do estado. Arborizada, limpa e com diversos jardins por entre as ruas largas, segue crescendo em harmonia com a natureza, a cultura indígena e as raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), é carinhosamente chamada de Cidade Morena. Talvez o que mais impressione em Campo Grande seja o contraste do céu de 180º, quase sempre azul, com a cor da terra, as árvores e as construções históricas do centro. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. O aquífero Guarani passa por baixo da cidade